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No contexto educacional percebe-se que o professor tem um importante papel no desenvolvimento do processo educativo.
Diante dessa situação, é preciso que este esteja apto para desenvolver suas habilidades profissionais em sala em conjunto com seus alunos.
O professor, nesse caso, necessita ter em sua prática todos os conhecimentos necessários capazes de torná-lo realmente esse profissional relevante para o processo de ensino e aprendizagem, cuja finalidade principal é promover a aquisição da aprendizagem pelo aluno com segurança e qualidade.
No entanto, nos baseamos em Silva* (2000), o qual explicita algumas sugestões que podem nos servir de base para até mesmo segui-las em nossa trajetória docente. As sugestões apresentadas pelo autor são as seguintes:
Privilegie a transmissão de conteúdos culturais significativos e garanta que esses conteúdos sejam devidamente assimilados pelos alunos.
Faça um exercício de crítica e coerência quando da seleção e sistematização do conteúdo a ser colocado aos alunos.
E para que os conteúdos ganhem em especificidade e aprofundamento, garanta a continuidade sistemática do ensino, através de um trabalho integrado com outros professores da sua escola.
Vincule, sempre, os conteúdos ensinados à história.
Atualize-se, atualize-se, atualize-se – esta repetição é intencional e pretende apagar da sua consciência algum possível resquício de desejo de acomodação.
Em sala de aula, procure esquecer aquela crença de que os alunos têm condições iguais para estudar e permanecer na escola.
Prepare a estrutura cognitiva dos seus alunos para a aprendizagem significativa dos conteúdos a serem propostos.
Se você está cansado (a) da mesmice ou da rotina alienante imposta e, por isso mesmo, apresenta um desejo de participar da construção de um outro tipo de escola, saiba que já existem muitos grupos repensando novos caminhos ou melhores dias para a educação brasileira.
Participe ativamente das associações de docentes, principalmente daquelas que surgiram organicamente a partir dos interesses das bases e que, de forma autêntica, lutam em defesa desses interesses.
Desmascare, com a devida astúcia e manha brasileiras, os mecanismos autoritários que quase sempre se fazem presentes no contexto das escolas.
Uma última sugestão, na forma de alerta: “O educador não se organiza de modo satisfatório para questionar as condições dentro das quais vive. Sem esta organização e este questionamento, não conseguirá se quer ter comportamentos autênticos diante daqueles que deve educar, ou, pelo menos, diante dos alunos que estão colocados diante de si, destinatários de sua ação educativa” (MASCELLANI, set/1980, p. 128 apud SILVA, 2000, p. 35).
Além dessas sugestões existem outras que podem nos ajudar a ter eficácia em nosso trabalho de ensinar. Assim, esperamos que essas informações possam levar as condições necessárias para que se tenha uma noção de como podemos transformar nossos pensamentos e nossas atitudes diante das exigências sociais.
* SILVA, Ezequiel Teodoro da. O professor e o combate à alienação imposta. 4. ed. São Paulo: Cortez, 2000.
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